quarta-feira, 8 de abril de 2009

Um olhar estarrecedor daqueles que creem

Um olhar estarrecedor do olhar daqueles que crê


Às vezes eu fico pensando o quanto nós esquecemos de certos versículos que tanto deveriam ser lembrados e pregados.
De um simples olhar podemos dizer muito; se estamos entristecidos ou radiando alegria tudo pode ser dito pelo olhar.
Dizemos tantas vezes: “olhe nos meus olhos”, para que a pessoa se sinta segura, ou mesmo intimidada.
Então como podemos nos esquecer tantas vezes?
“A candeia do corpo são os olhos; de sorte que, se os teus olhos forem bons, todo o teu corpo terá luz;
Se, porém, os teus olhos forem maus, o teu corpo será tenebroso. Se, portanto, a luz que em ti há são trevas, quão grandes serão tais trevas!”(Mateus 6:22 – 23) .
E o que mais me amedronta não é aquilo que interpretamos desse texto de maneira literária, mas sim nossa perspectiva em relação à convivência com aqueles que conosco comungam a mesma fé.
Não quero discutir sobre aquele olhar malicioso que muitas vezes olhamos para o sexo oposto, muito menos sobre aquilo que visitamos na internet, como pornografia, violência, pois nesses casos são questões de caráter ou de libertação, mas sim de como nos portamos, por exemplo, quando um irmão novo chega em nosso convívio.
De que nos adianta evitarmos tantas “tentações”?
De que nos adianta mudar nosso linguajar e nossas vestimentas?
Quando nos amadurecemos e nos sentimos já um pouco dono da nossa igreja e chega até o nosso convívio um irmão, que tem um dom semelhante ao nosso ou que toca o mesmo instrumento, no lugar de nos alegramos, pois o “Espírito Santo acrescenta a igreja aqueles que hão de se salvar”, já começamos nos preocupar se ele daqui a pouco não estará no meu lugar, ou tirando o lugar daquele irmãozinho, que esta a 25 anos na igreja, há e detalhe ele continua a tocar da mesma forma que tocava a 25 anos atrás, NÃO já começa o conluio para descobrimos a forma de podar este “invasor”.
Quando não começamos a questionar nossa liderança, sobre esta ou aquela situação, quando um pastor, que preocupado com o crescimento do Reino nomeia este abençoado que veio multiplicar na igreja para um cargo, e...
A murmuração começa: “agora ninguém mais canta no louvor” ou “ta vendo todo culto de ensino é aquele lá quem prega”
Esquecemos até o nome propositalmente daquele que veio para ser benção e subestimamos aqueles que Deus colocou para nos liderar, então me recordo de outro verso:
“Toma o que é teu, e retira-te; eu quero dar a este derradeiro tanto como a ti.
Ou não me é lícito fazer o que quiser do que é meu? Ou é mau o teu olho porque eu sou bom?”(Mateus 20: 14 – 15).
Mas somente o verso 15.
Não quero pretensioso, para deixar soluções, pois a Santa Escritura é suficiente para ensinar e exortar, mas sim deixar como reflexão o texto de Lucas todo o cap. 11, para que não sejamos como aqueles que somente querem os melhores lugares na igreja,(principalmente quando este é sobre o altar), ou não sejamos aqueles que querem falar, dizimar para todos ouvirem, e sim quando nossos olhos forem simples para olharmos com compaixão, aceitar em nossos irmãos suas fraquezas e estarmos prontos a ajudar quando necessário, mas quando necessário, não para gritarmos que estamos fazendo.
Deixemos nossos olhos falar por nós mesmos, para irradiarmos a Luz Daquele que nos amou primeiro e entendermos que Aquele que me fortalece pode todas as coisa, ai sim deixaremos a Gloria de o Senhor invadir nossas vidas e sempre olharemos com os olhos Dele. Esquecendo esta forma que a Sua igreja tem sido vista pela própria Igreja.

Leonardo Godinho
Pr. de jovens
Igreja Biblica Salém

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