quarta-feira, 22 de abril de 2009

O “grão” que remove os “montes”.

O “grão” que remove os “montes”.


“... se tiverdes fé como um grão de mostarda, direis a este monte: Passa daqui para acolá e há de passar.” Mateus 17:20.


Somos um elemento entre o Macro e o micro-cosmos.

Entre as nebulosas gigantescas galáxias e as milhões de estrelas ao minúsculo átomo, em algum ponto nós estamos.

Aqui percebemos um contraste gigantesco.

Uma dúvida emerge em nosso fraco entendimento. O que somos nesse universo?

Ora somos gigantes, ora somos minúsculos, o pior é que de uma forma ilusória nós damos a interpretação do tamanho que quisermos a essa breve vida terrena, depende da arrogância ou da humildade de cada um.

Para muitos ela é imensa, para outros diminuta, depende do ponto de vista de cada um, e nossa história é muito curta, pois nosso tempo de vida é diminuto se comparado com a eternidade.

Nesse universo complexo de multi-coisas criadas, aos quais estamos inseridos, nesse contexto entre o macro e o micro cosmos só há uma forma de compreender a criação.

A Bíblia diz que a única maneira de dimensionarmos isso é aceitar pela fé o fato de que Deus existe, e Ele tem um propósito para tudo que foi criado.

Observe a metáfora que
Que Jesus se utiliza para explicar a fé criativa.

“... se tiverdes fé como um grão de mostarda, direis a este monte: Passa daqui para acolá e há de passar.” Mateus 17:20.

Por um lado um grão, de mostarda simbolizado pela fé, por outro lado o monte, representando algo a ser removido. Vejam que coisa diminuta que é um grão de mostarda e veja que coisa imensurável comparada a ele, uma montanha. Um universo que se confunde ente o micro e o macro cosmos. Como com tão pouco eu consigo tanto?

Nessa analogia entre o grão da mostarda e a montanha, Jesus quer dizer que eu devo construir meu relacionamento com Deus através da fé, não me baseando em coisas grandes, imensuráveis, mas numa coisa minúscula comparada a um grão de mostarda.

Portanto a fé representada na parábola pelo ou grão de mostarda, é a confiança que devemos ter em Deus como providencia para me guiar e me orientar na minha efêmera vida terrena; e ela deve ter as dimensões de um grão de mostarda.

Essa fé deve fé atingir tais dimensões (um grão de mostarda) e quando assim acontecer, ela será tão poderosa que poderá remover os montes.

Pegue um grão de mostarda e o estudem os detalhes através de uma lente microscopia e verá que ele é de perfeito entendimento, não se exige muito conhecimento técnico para compreendê-lo.

Um grão de mostarda é diminuto e de fácil compreensão.
Qualquer criança pode conhecer um grão de mostarda. Mas essencialmente esse “grão de mostarda” tem o potencial da vida dentro dele, que germinará se o adequarmos às condições ideais para que germine.

É claro que Jesus nos ensina algo muito precioso que não deve passar despercebido. Não se trata de uma causa e efeito, ou seja, um simples grão de mostarda removendo um monte; a desproporção é imensa e não é isso que se refere; Jesus não quer que os homens mudem as situações geográficas do planeta.

O que devemos aprender é que um grão de mostarda literalmente não pode remover um monte, mas pode desencadear o poder de Deus para que isso aconteça, pois essa parábola ensina que uma causa humana pode provocar uma reação divina que pode provocar o processo da remoção dos montes.

Essa parábola ensina que não é um plano de causa e efeito, mas sim um processo de uma causa humana que pode provocar um efeito divino.

A fé é uma graça divina e ela atua de forma subjetiva que é dom de Deus, portanto ela não é apenas atuante, mas desencadeante.

É quando o micro assume o macro, ou seja, a fé te liga ao imensurável, ela abre as mãos de Deus como se O constrangêssemos a dar-nos o que lhe pedimos.

O micro interagindo no macro, como um pequeno interruptor acionasse a luz numa sala, um aperto de um gatilho disparasse um tiro, igualmente se eu uso um grão de fé removo um monte de obstáculos.

O diminuto interagindo no imensurável. A conversão de Zaqueu; de ladrão o santo, da mulher do fluxo de sangue a libertação. “Vai mulher, tua fé te salvou”. Do diminuto ser nesse laptop nessa hora da madrugada de criatura a filho de Deus pelo novo nascimento pela fé de Nosso Senhor Jesus Cristo.

Quero essa fé desse formato do grão de mostarda.
O finito alcançando o imensurável, somente assim poderei assimilar as verdades do evangelho.

Rev. Pedro Luis Almeida
Coor. Nacional de Casais
Igreja do Evangelho Quadrangular

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